Para os casos de dengue,
foram registrados de 1999 a 2005 no
Município de Vitória, 19.812 casos,
deste total, 6.229 ocorreram somente
em 2003, seguido por 5.636 casos em
2000 e 4.259 casos em 2002. Assim,
esses três anos somados, concentram mais da
metade do número de agravos no período
estudado.
Gráfico 1 –
Fonte de dados:
Gerência de Vigilância Epidemiológica –
SEMUS Vitória
Observando o gráfico abaixo e
o mapa
B-DT, temos
uma noção de como os casos de dengue estão
distribuídos pelas Regiões de
Administrativas de Saúde.
Gráfico 2 –
Fonte de dados:
Gerência de Vigilância Epidemiológica –
SEMUS Vitória
A Região Continental, com
4.883 casos, constitui a região de maior
número de notificações, seguida pelas
Regiões de Maruípe com 3.984; Santo
Antônio 3.499; Forte São João
2.738; Centro 2.487 e São Pedro
com 2.221 casos notificados.
Analisando a série histórica,
do número de ocorrência nas Regiões de
Saúde, através do gráfico 2, percebemos que
o ano de 2003, o número de casos entre as
regiões possui valores aproximados, já em
2002, as Regiões Continental e Maruípe,
destacam-se em relação às outras regiões,
pela quantidade elevada de casos. O mesmo
ocorre no ano de 2000, com a Região de Santo
Antônio onde foram notificados 1.710
casos de dengue.
Gráfico 3 –
Fonte de dados:
Gerência de Vigilância Epidemiológica –
SEMUS Vitória
Os bairros que possuem maior
registro de casos de dengue no período
estudado são: Jardim Camburi com 1427
casos , Santo Antônio 1238, Jardim da
Penha/Pontal de Camburi(*) 939, Maria
Ortiz 872, Grande Vitória 777,
Ilha do Príncipe 585, Jabour/Aeroporto(*) 531, Bairro do Quadro 503,
Bairro da Penha 498, Centro 470,
Itararé 422 e Maruípe 414
casos. Já os bairros que se destacam com
pequeno número de casos notificados: Ilha do
Frade 3, Ilha Bela (Ilha do Boi)
10, Conquista 10, Redenção 12
e Bairro do Cabral 16 casos.
No levantamento dos casos de
dengue para os períodos seco e chuvoso,
obtemos os seguintes resultados: num total
de 19.812 notificações, 10.914
ocorreram no período seco (PS) e 8.898
no período chuvoso (PC).
Acompanhando o gráfico
abaixo, podemos observar que os casos de
dengue no período seco em relação ao período
chuvoso, são maiores para os anos de 1999,
2000, 2001, 2004 e 2005, onde chama atenção
o número de registros no ano 2000, 4.594
casos, em contrapartida, no ano de 2003 no
PC foi notificado 4.264 agravos.
Gráfico 4 –
Fonte de dados:
Gerência de Vigilância Epidemiológica –
SEMUS Vitória
Já em relação às Regiões de
Saúde, os totais de casos encontrados para
os períodos seco e chuvoso são próximos, com
exceção da Região Continental e Santo
Antônio, como mostra o gráfico abaixo. Nos
bairros, os que se destacam com maior
registro de casos, para os dois períodos
são: Jabour/Aeroporto(*), Jardim Camburi,
Maria Ortiz, Grande Vitória, Santo Antônio e
Nova Palestina.
Gráfico 5 –
Fonte de dados:
Gerência de Vigilância Epidemiológica –
SEMUS Vitória
Referente à taxa de
incidência de dengue para as Regiões de
Saúde de Vitória, encontramos duas regiões
que em 2000 e 2003, se destacam com as
maiores taxas de incidência, Região de Santo
Antonio e Região do Centro.
Gráfico 6 –
Fonte de dados:
Gerência de Vigilância Epidemiológica –
SEMUS Vitória
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000
Na série de mapas
H-D, de
distribuição da taxa de incidência por
bairros de 1999 a 2005, foi observado para
cada ano (sete mapas), as taxas de
incidência de dengue que possui os maiores
valores, e selecionado os bairros onde esses
valores se repetem com maior freqüência.
Assim foram localizados no período estudado,
os bairros onde há maior risco de se
contrair dengue: Jabour/Aeroporto(*), Horto,
Bairro do Quadro, São José, Grande Vitória,
Estrelinha, Santo Antônio, Ilha do Príncipe
e Consolação.
No estudo do Índice de
Infestação Predial, que indica o número de
casas visitadas onde são encontradas larvas
do mosquito da dengue, foi gerado o gráfico
abaixo, em que a maior parte dos índices
está acima de 1%, com destaque para o ano de
2004, que concentra os índices mais altos.
Para o Ministério da Saúde o ideal é
percentual inferior a 1%.
A Região de São Pedro possui
os maiores índices registrados, acima de 3%,
classificado pelo ministério como situação
de alerta. Para as outras regiões onde o
índice fica entre 1% a 3%, a situação é de
atenção.
Gráfico 7 –
Fonte de dados:
Centro de Controle de Zoonoses –
SEMUS Vitória
(*)
Banco de dados da Vigilância Epidemiológica
considera único bairro.
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